sábado, 2 de setembro de 2017

Que mais poderei ser,
senão o amor que procuro?

E não haverá termo que omita este sonho,
nem sabedoria que evoque esta razão.
Somente em mim há precipícios ao (des)contentamento,
um tombar de pássaros inconsumptíveis, nos voos de meu páramo.
E não há cores para este branco,
nem sopros que despertem na obscuridade manhã,
nem âmago que dialogue entre si a mesma verdade
e intrepidez que quebre com malevolentes reminiscências.
Que mais poderei ser,
senão o amor que procuro?
Até que na circunstância do Incriado
se intersecte o outro mundo de mim,
no eu mais límpido de outro.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Talvez neste próximo ano Te devas confrontar com o que não expurgaste De estranho ou impuro de silencioso ou de mistérios E tudo se acum...