sábado, 17 de agosto de 2019

Dedico ao momento
O meu empenho
E não ao mês

Constantemente me foco no horizonte
E admiro o que nele ascende

No ínfimo de cada um
Há um centro de céu
E na totalidade de cada Eu
Uma multidão a evoluir

E nos trópicos da alma
Há opostas estações
Desde a vernal à morte
Da semente ao embrião
Do primeiro sopro de vento
À ilusão do que se crê
Porque se teme
E continua ambicionando

Tarda a essência de um sol
No breve instante do ser
Todos viverão
O que de ti um dia
Não souberam
Ou quiseram entender

Há livros à nossa espera
Na estante do tempo
Há histórias para todas as idades
Há crenças para todos os fins
Há descobertas a que nunca nos deveremos negar
E há perdão para que se sossegue

A humildade é a razão mais sábia
para a possível felicidade

Que importa o amor
Quando há Amor
Balançam
Liberdade
E sobrevivência
Por entre fatídica segurança
Sonho
E pesadelo
Fortuna
E destino
Solidão

Haja
Razão
Que proteja

Que amanse
E mentira
Que silencie

Nunca ao bem
Nada e ninguém serviu
Nem a lembrança

Talvez neste próximo ano Te devas confrontar com o que não expurgaste De estranho ou impuro de silencioso ou de mistérios E tudo se acum...