sexta-feira, 21 de julho de 2017

Constam-me ainda tantas partículas
Das estrelas que fui,
Que todos os dias, me inspiro no Sol
E teimo em brilhar.
E há horas em que consigo,
Mas sem que queira
Ou dê por isso.
Quando me esforço, apago-me.
Tenho de me esquecer de tudo,
Completamente de tudo;
Do passado,
Do futuro,
Esvaziar de tempo,
E vencer as fronteiras de mim,
Para que a luz me rasgue a mente
E eu até consiga sentir o Universo
Como estrelas,
Todas as que eu fui.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Talvez neste próximo ano Te devas confrontar com o que não expurgaste De estranho ou impuro de silencioso ou de mistérios E tudo se acum...