O rei tornou-se
Sucessivamente grande
E logo brilhou
Quando se escondeu
Saiu da longa noite
Onde perecia visível
No inferno do indefinível
E na infinitude dos sentidos.
E a nona seta
Apontava perfeita no arco
Para as estrelas deste fado
Preso de limites
Cantado por vozes
Que não se cansam
Em transcender o canto
E ascenderam nos corações
De esperança outros ventos
E fez-se breve
A primeira estação
Por ser ainda tempo
De má colheita
Sucessivamente grande
E logo brilhou
Quando se escondeu
Saiu da longa noite
Onde perecia visível
No inferno do indefinível
E na infinitude dos sentidos.
E a nona seta
Apontava perfeita no arco
Para as estrelas deste fado
Preso de limites
Cantado por vozes
Que não se cansam
Em transcender o canto
E ascenderam nos corações
De esperança outros ventos
E fez-se breve
A primeira estação
Por ser ainda tempo
De má colheita
O rei brilhou
E o justo nasceu
Herdando uma cadeira
Já morta
E o justo nasceu
Herdando uma cadeira
Já morta
E outras flores
Por fim
Animaram o futuro
Por fim
Animaram o futuro
Mas o lírio
Nunca (re)nasceu.
Nunca (re)nasceu.
27091968
3843N
0908W
3843N
0908W
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