domingo, 20 de agosto de 2017

Morro todas as noites
ao adormecer
e renasço bem cedinho,
quando a luz do desejo
alvorece dentro de mim.
Cada vez mais
me pareço comigo,
por cada dia
que ressurjo.
Sigo-me num fado
sem saber para onde vou,
nem o que serei
no que me for preciso,
depois de hoje
e de amanhã...
Morrerei
sempre
que viver
queira.

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