domingo, 3 de setembro de 2017

Não devo obedecer ao redutor medo,
nem ser convencido por desmesurado optimismo,
ser filho deste incestuoso casamento com o mundo,
nem, pactuar, por sombras, com tamanha ancestralidade;
a ambição do poder que elege ao nada,
movida pelo desejo mais profundo de tudo...
O desassossego de revolta;
o vento que sopra diferente
e profana a instituída quietude.
O grande ideal,
que se consome no inatingível,
dissolve o chão, com o mar
e apaga o céu, com negra nuvem,
das Inverdades.
A existência é o já,
porque longe demais, está tudo
o que acontece, agora,
e nada poderei inovar, senão me continuar,
sem que abone o que me resulta lá fora.

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