Não é este o país
que aprendi a desejar,
me fizeram crer,
onde nasci
e me fiz...
que aprendi a desejar,
me fizeram crer,
onde nasci
e me fiz...
Não é!...
Não pode ser!...
Não pode ser!...
Já não existe o país que sonhei;
perdi-lhe as fronteiras
e a esperança.
perdi-lhe as fronteiras
e a esperança.
Não sei da terra,
não sei de um pai,
nem como, aqui se (sobre)vive
sem afeição!...
não sei de um pai,
nem como, aqui se (sobre)vive
sem afeição!...
Sei de alguns privilegiados
e seus cúmplices,
sei de muitos (des)iludidos,
e dos que fingem dormir...
e seus cúmplices,
sei de muitos (des)iludidos,
e dos que fingem dormir...
Haja,
quem, ainda fale
a mesma língua,
para que, se entenda
igualdade,
e seja, voz forte
a alvorada,
e palavra
a liberdade,
e país para os sonhos.
quem, ainda fale
a mesma língua,
para que, se entenda
igualdade,
e seja, voz forte
a alvorada,
e palavra
a liberdade,
e país para os sonhos.
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