domingo, 20 de agosto de 2017

Que vejo?
Tão pouco.
Vejo somente
o que (re)conheço
e pouco mais.
Vejo até ao horizonte
e quase nada.
Vejo, mas pouco alcanço.
Tenho por hábito
os olhos abertos.
Vejo tudo aquilo por onde passo,
mas lembro-me vagamente
do que não me cegou.
.
Olho-me,
e através das palavras,
avisto-me nitidamente
até ao infinito.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Talvez neste próximo ano Te devas confrontar com o que não expurgaste De estranho ou impuro de silencioso ou de mistérios E tudo se acum...