domingo, 7 de julho de 2019

Encontra-se nos opostos
A resposta que nos procura
Por o que tememos
E rejeitamos
Por o que é desejo
Sem que faça parte de nós
Como nos afirmamos
No que possuímos
E partilhamos
Como nos expressamos
Sob o que nos rege
Como sentimos
E servimos
No que se (re)cria
E como nos agrupamos
Como enfrentamos os deveres
E gerimos o caos aos nossos dons

Há uma vida tão nossa
Inteira
Autêntica
Que se vai fracturando
Quando a damos a outros para cuidar
E o adiar constante ao milagre
E o escapismo ao que nunca acontecerá
E o beijo eloquente por um sonho
E a morte
A morte que nos valha
A que obrige
A caminharmo-nos
Tão sós
Para que a mereçamos
De cada vez
Sempre que sem querer
A chamemos

Sem comentários:

Enviar um comentário

Talvez neste próximo ano Te devas confrontar com o que não expurgaste De estranho ou impuro de silencioso ou de mistérios E tudo se acum...