sábado, 17 de agosto de 2019

Dedico ao momento
O meu empenho
E não ao mês

Constantemente me foco no horizonte
E admiro o que nele ascende

No ínfimo de cada um
Há um centro de céu
E na totalidade de cada Eu
Uma multidão a evoluir

E nos trópicos da alma
Há opostas estações
Desde a vernal à morte
Da semente ao embrião
Do primeiro sopro de vento
À ilusão do que se crê
Porque se teme
E continua ambicionando

Tarda a essência de um sol
No breve instante do ser

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