Dedico ao momento
O meu empenho
E não ao mês
Constantemente me foco no horizonte
E admiro o que nele ascende
No ínfimo de cada um
Há um centro de céu
E na totalidade de cada Eu
Uma multidão a evoluir
E nos trópicos da alma
Há opostas estações
Desde a vernal à morte
Da semente ao embrião
Do primeiro sopro de vento
À ilusão do que se crê
Porque se teme
E continua ambicionando
Tarda a essência de um sol
No breve instante do ser
sábado, 17 de agosto de 2019
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