segunda-feira, 17 de julho de 2017

Dia de chuva
Alma triste e molhada
São rios de rua
Cúpula de mágoa rasgada
O Sol trocou-se de nuvem
Tão cedo entardeceu
São cheias de ninguém
Enxurradas do eu
Trovoadas de espanto
Vendavais por meu degredo
Na tempestade deste meu canto
Soam os trovões do medo
Sonhos ansiosos por bonança
Em arrepios de solidão
Afogueiam-se de esperança
Lareiras de multidão
De arco-íris se alterou
O confuso azul do céu
A vida depressa enxugou
E o meu dilúvio morreu

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