segunda-feira, 17 de julho de 2017

Nem sempre luto
Com o que se me apresenta
Mas com o que julgo desconhecer
E que desde sempre me habita
Mesmo muito antes de mim agora
É um guerrear dissemelhante
Que deveria não mais enaltecer
Para que me não falte pujança
E constantemente me vença
Mas há tanto que me aparta
E inibe à lucidez que apazigúe
Preciso de água
Que um rio me banhe a alma
E de mim expurgue
Esta terra rochosa
Resistente à erosão da esperança
Tudo depende de como se lê
E sente o que se vê
Nem sempre está nas minhas mãos
O poder para mudar a tristeza
Que o mundo pesa
Serei capaz
Quero ser capaz
De aceitar todo(s) o(s) Eu(s)
Que comigo constantemente se cruza(m)
Me afronta(m) e desafia(m) ao amanhã
Até que outro que me espera
No fim dos fins
De que nunca me lembro
Mas experimento-o sempre presente
Ao desenho desta história
E deste ser de todos
Apenas Um

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