sexta-feira, 21 de julho de 2017

Na constante dificuldade de iniciativa
O pensamento luta aprisionado
A teorias de vencido solitário
Cercado por um mar de dúvidas sem gente
Como se sentisse nau perdida
No desassossego revolto das ondas
Que dificultam a sério o manuseamento
Do leme das combalidas emoções
Céu carregado o luto da noite
Sem constelação que desmistifique
O instinto do cio na orientação terra
Nessa constante fuga em alto mar
De ser vontade e vida
Perdendo-se de porto de valor seguro
No pragmatismo da tranquilidade tensa
Na utopia das verdades
No desespero
Sem laçadas conscientes à proa do futuro
Sem correntes, nem ventos de esperança
Sem praias que lhe possam valer
Sem a riqueza suprema do amor
Do possuir
Afundando-se só
tristemente só
Como fateixa na Sombra de todos os medos
No oceano mais profundo e silencioso
da própria existência

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