domingo, 3 de setembro de 2017

O meu corpo pode levar-me até ao fim da minha rua.
Minha mente não sei até onde;
basta que devaneie, para que velozmente se transcenda pelo infindo imaginativo.

Bom é quando meu corpo fica nave de todas as sensações
e se descobre capaz de ir além da minha rua,
sem que se importe até onde a ideação o deseja realizar,
sem que nunca me afaste de onde sou.
Nem sempre o entendimento de outrem é meneável o suficiente
para que corpo a corpo se vença os bloqueios de muitos caminhos
e desvele os mistérios da querença,
haja cumplicidade de satisfação volúvel.

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