sexta-feira, 21 de julho de 2017

Não pretendo ser perfeito
Mas reparar as anomalias
Dos dias cizentos
Em que tropecei e me feri
Magoei e cobardemente fugi
Em que me esqueci de mim
Ao incomodo do confronto
No comodismo da conveniência
Na pobreza da satisfação
Em profunda carência
Mergulhado na espera da coragem
Envolto na Sombra
De quem apontando o dedo acusa
Com a máscara da expressão inventada
Com o intuito de quem deseja de mim receber
O que julga não ter
E pensa não possuir
mas ilusoriamente sabe fingir
Quero viver num conflito
que me faça crescer
que me desenhe o caminho
que me transforme em amor
Preencha de esperança
e eu vença os medos e a dor
Que me mostre a luz do dia
Liberte da loucura das trevas
mesmo que seja na hora,
de eternamente e em paz
feliz adormecer
O que não vale é nunca

Sem comentários:

Enviar um comentário

Talvez neste próximo ano Te devas confrontar com o que não expurgaste De estranho ou impuro de silencioso ou de mistérios E tudo se acum...