Cansada, a Liberdade,
De tanto nos querer guiar,
Deixa de ostentar barrete frígio,
E somem-se-lhe as cores de suas vestes
E desistem os ventos de lhes dar vida,
E cobre os seios com seus cabelos,
E debruça-se de tristeza,
Humildemente meditando,
Por nos sentir sem esperança,
E longe,
Adormecidos,
Possuídos por banalidades,
Até capazes de cobardia,
Resignados…
De tanto nos querer guiar,
Deixa de ostentar barrete frígio,
E somem-se-lhe as cores de suas vestes
E desistem os ventos de lhes dar vida,
E cobre os seios com seus cabelos,
E debruça-se de tristeza,
Humildemente meditando,
Por nos sentir sem esperança,
E longe,
Adormecidos,
Possuídos por banalidades,
Até capazes de cobardia,
Resignados…
Mas, antes que se faça no céu,
Primavera,
Soará das ondas deste mar país,
A revolta dos acordes,
Para que se arquitecte outro fado,
E sejam depois de tudo,
E por fim, jardim
E poesia,
E esta (ou outra) Liberdade,
Na força de todo e qualquer Verão,
(re)vestida de coragem
Com as cores de todos nós,
Em tons quentes, renascidos,
E Portugal.
Primavera,
Soará das ondas deste mar país,
A revolta dos acordes,
Para que se arquitecte outro fado,
E sejam depois de tudo,
E por fim, jardim
E poesia,
E esta (ou outra) Liberdade,
Na força de todo e qualquer Verão,
(re)vestida de coragem
Com as cores de todos nós,
Em tons quentes, renascidos,
E Portugal.
E a Liberdade,
Enfim, aniquilará o medo,
Para que emirja o entendimento
Do caminho.
Enfim, aniquilará o medo,
Para que emirja o entendimento
Do caminho.
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