sexta-feira, 21 de julho de 2017

Esta união, de facto,
Que se desfaz,
Com estrelas sem céu,
De mãos não dadas,
Laços e tratados mal apertados,
Parentesco sem raízes,
Intuitos sem fé,
Ideologias desconcertadas...
Espera a derrocada,
Que seja pretexto
À liberdade suprema,
Como península,
Que se quebre
Em ilha
E navegue aos mares do possível
E de futuro.
Consagra-me o destino:
Um irmão de sangue,
Que nossas casas sejam geminadas
Até à alma,
Que outros virão
Unidos pela palavra
E ao coração de todas as histórias...
Persiste uma flor,
Ao efeito de quaisquer ventos,
Enlaçada ao bordão da esperança;
Quer ser romã
E árvores.
E eu,
Por vontade de todos,
Também serei.

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