segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Vacilo,
em desassossego,
entre o peso
da placidez,
aprisionado ao regalo
de originais raízes
e as asas
presenteadas
pelo instinto indiscreto,
que me inflama
à liberdade,
à façanha aos mundos
por desbravar.

Persegue-me
o que inevitavelmente
desconhecia,
ao esforço do bloqueio
pelo apetecível.
Ocupo-me
dos limites do meu espaço,
quando irresistivelmente
penso infinito.
Navego
na expectativa
de um qualquer rio,
acendo-me
de Sol
atiçado de consciência,
afogo-me
na felicidade
que me desagua
e recuso
debruçar-me
ao pântano
das inculpas
e dos medos.
Quero voar,
Sob oiro
e no azul,
de sabiá.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Talvez neste próximo ano Te devas confrontar com o que não expurgaste De estranho ou impuro de silencioso ou de mistérios E tudo se acum...