segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Outrora, faziam-se casas voltadas para a rua,
hoje, constroem-se, para ninguém...
Vive-se em solidão,
para a solidão.
Mesmo que se abram outras portas,
e embora se chegue tão longe,
nada se sente perto,
nem alguém nos é tão conhecido assim...
O que importa é quando estais por aqui, comigo.

Conquanto somos vento.
Mas também somos gente,
morando onde merecemos
e acreditamos existir.

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