Sei de quatro árvores que, em duas décadas,
conseguiram criar raízes no meu coração,
fazendo sombra à minha Sombra.
Dão-me por entre os verdes de todas as horas
a lucidez do inatingível.
É sempre uma ventura ter vida que nos ampare o caminho,
com a discrição que distingue a sapiência de uma eternidade;
receptáculos de todos os universos,
na minha passagem mais secreta,
e tão simplesmente árvores, ao primeiro olhar.
domingo, 3 de setembro de 2017
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