domingo, 3 de setembro de 2017

Sei de quatro árvores que, em duas décadas, 
conseguiram criar raízes no meu coração,
fazendo sombra à minha Sombra.
Dão-me por entre os verdes de todas as horas
a lucidez do inatingível.
É sempre uma ventura ter vida que nos ampare o caminho,
com a discrição que distingue a sapiência de uma eternidade;
receptáculos de todos os universos,
na minha passagem mais secreta,
e tão simplesmente árvores, ao primeiro olhar.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Talvez neste próximo ano Te devas confrontar com o que não expurgaste De estranho ou impuro de silencioso ou de mistérios E tudo se acum...